sábado, 2 de julho de 2011

O tempo ...


- um dia você vai estar sozinha, vai fechar os olhos e tudo estará escuro. Os números da sua agenda passarão claramente na sua frente e você não terá nenhum para discar. Sua boca vai tentar chamar alguém, mais não há alguém solidário o bastante para sair correndo e te da um abraço, nem te colocar no colo ou  acariciar seus cabelos até que o mundo pare de girar. Nessa fração de sgundos, quando seus pés se perderem do chão, você vai lembrar da minha ternura e do meu sorriso infantil. Virão súbitas mémorias gostosas dos meus abraços e beijos, da minha preocupação com você e só vão ter algumas músicas tocando no rádio: as nossas. Em um novo momento você vai sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e torcer para ter o nosso mundinho delicioso de novo, o nome disso é SAUDADE, aquilo que eu tinha tanto e te falava sempre. E quando você finalmente você discar meu número, ele estará ocupado, ou nem será mais o mesmo, ou até eu nem queira te atender. E se você bater na minha porta, ela estará trancada, e se estiver aberta, mostrará uma casa vazia. Seus olhos te ensinarão o que são LÁGRIMAS, aquelas que eu te disse que ardiam tanto. O nome do enjôo que você vai sentir é ARREPENDIMENTO, e a falta de fome que virá chama- se tristeza. E quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom te acontecer, e ninguém te olhar com meus olhos encantados. Você irá encontra a famosa SOLIDÃO. A partir daí o que acontecerá chama- se surpresa. E provavelmente o melhor rémedio para todas essas sensações acima É O TAL DO TEMPO EM QUE VOCÊ TANTO FALAVA .!

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